A sede de tanto é vaga
Amarga no doce afago da presença
Que um simples pensar em ti me traz
Leva-me para lá da crença
De ser mais de mim, pois que me surge a urgência
De ser quem sou
Assim sem paz, pois tudo a que me dou
Te traz, até tua ausência
Não é muda,
Corta a grito o silêncio cortante
Que o tédio galopante
Congela no presente
E de repente escuto aquela voz
E nada, nada se lhe compara
E aquela cena de nós
A forma como o sublime me encara
Faz amor com a poesia
E mesmo sem paz
E com o estômago entregue a nós
Voltava atrás e de novo me perdia
Pois nessa volta o tempo sempre te traz
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
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