No Rio de Janeiro... Rio, riem, prendem-me, soltam-me, prendo, vou, vais, fico, fujo, tocam-me, toco, és, Sou, Amo-me, amam-me, danço, Sou, grito, escutam-me, escuto, beijam-me, beijo, canto, Sou, caio, levanto--me, celebro, Sou, caminhamos, vamos, paramos, olhamos, sentimos, somos, estou, fico, és, estás, ficas, amamo-nos, Amo-me, amo-te, amas-me, fujo, vais, perdemo-nos, voltas, vens, achas-me, olho-te, olhas-me, és, beijo-te, beijas-me, beijamo-nos, amamo-nos, somos, Sou, amo-te, Amo-me, perco-me, perdes-me, foges, vou, volto, amo-te, Sou, sonho-me, sonho-te, Amo-me, amo-te, amas-me, prendes-me, soltas-me, danço, grito, canto, Sou...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Incompleto...

A escrita regular deu lugar à ausência, talvez porque não tenho conseguido distanciar-me o suficiente do sujeito que vos escreve. Talvez porque me tenha entregue ao tédio de mim mesma, e pouco ou nada em mim me faça a rir. Talvez porque me tenho focado na história viva e não na vida da história que quero contar. Talvez porque me custe terminar o que aqui contava, talvez porque me encontre na história a outro tempo, ímpar em espaço, singular na voz, e parcial em mim, ou eu parcial nela, e não saiba ainda se aqui tem lugar. Talvez deva escrever sobre estes tantos talvez que me assolam, e que me lembram que talvez nada disto seja real e precise apenas de realidades que se sobreponham a estes tantos supostos mencionados. Talvez nada disto exista, nem mesmo eu, e seja eu mesma, fruto de um talvez que percorre a cabeça de alguém, que se agarrou aos dedos e discorre por entre caracteres virtuais de uma qualquer alma solitária, acolhida pela insónia às 3 da manhã.