A viagem que me leva daqui
De perto de ti
Para um momento ausente
Inebriado de ilusão...
E com um copo de vinho na mão
Aqueço vícios e refresco paixões
Oiço risos no fundo da sala
Que não se estende
Finjo ser ser que se entende
E vejo cortar limões
Que se entregam a um qualquer destilado
Sufocado num copo roubado a um bar
Por não se saber dar
Também eu me dou
A quem me souber roubar
E me beba, a sorver
E me sinta a cada gole
Rendida, fingindo ser mole,
E me sinta o gosto
Como quem trai um desgosto
E para lá da pele me vele
Me molde, me tolde
(Sem me deter para ter).
E pouco a pouco volto, deixo de escrever
E desisto, existo (insisto)
E vejo-me derreter
Misturar... Entregar
A um presente
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)