Num halo de vento pousa-me o ar
Mas nunca se deita, deixa ficar
E dança inconstante
Para dentro do meu peito
E nesse instante que me sei viva, quero-te!
Para dar beijos que se estendem...
E nesse embalo deixo o grito
Nesse mesmo instante me calo, concito
E aquele halo de vento que me rascunha a alma
Traz teu cheiro, e ali me perdi
Não me tento, sou!
Da forma mais vazia
Aquela que principia, cria
E cria abandonada fico, vou
Sinto um golpe seco, frio
E de pele amachucada no arrepio
Não mais te sei perto
Talvez tenhas sido reflexo
De esperto sono
Deserto de mim como protesto de alma
Ou invento da saudade
Perdi... (-me)!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
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