quinta-feira, 23 de julho de 2009
Changes
Mudanças... Chegam de repente, ou por vezes avisam, vêm de mansinho até que a elas nos entregamos...
Estar longe fez-me crescer de amores por cada mudança. Mesmo aquelas em que regredi, me magoei, em todas cheguei a um lugar onde a decisão é apenas minha, a partir daí, tudo muda... É irresistivelmente assustador, mas um medo bom, percursor, daqueles que nos entrega a ânsias, mas também a sonhos. Hoje aprendi a gostar tanto das mudanças, da adrenalina de começar de novo, que se tornaram companheiras e me tornaram mais livre, emprestaram-me os desapegos que todas elas, inevitavelmente, chamam.
Chorei, chorei e chorei, porque me dou sempre na vida, e vim embora... Para trás ficou uma vida, amigos, companheiros de alma, do riso e do choro, pessoas que me fizeram sentir feliz por existirem, por estar junto, viva, que me viram além, apenas quem sou. Senti uma grande forma de amor, a compreensão, senti a maior das forças, a da união. Senti-me como apenas me sentia com as minhas melhores amigas de anos, as minhas irmãs escolhidas. Em pouco tempo, consegui trocar verdades, partilhar afectos, que me transformaram ainda mais em mim... A evidência do espelho não me abandona mais. E a forma amante e amada com que vivo a vida também não. E acho mesmo que criei alguns anticorpos contra o pessimismo... Ou me entreguei de vez à alegria de viver...
Chorei, chorei e chorei, porque me dou sempre na vida, e vim embora... Para trás ficou uma vida, amigos, companheiros de alma, do riso e do choro, pessoas que me fizeram sentir feliz por existirem, por estar junto, viva, que me viram além, apenas quem sou. Senti uma grande forma de amor, a compreensão, senti a maior das forças, a da união. Senti-me como apenas me sentia com as minhas melhores amigas de anos, as minhas irmãs escolhidas. Em pouco tempo, consegui trocar verdades, partilhar afectos, que me transformaram ainda mais em mim... A evidência do espelho não me abandona mais. E a forma amante e amada com que vivo a vida também não. E acho mesmo que criei alguns anticorpos contra o pessimismo... Ou me entreguei de vez à alegria de viver...
Não sou sempre feliz, mas ser muito mais eu trouxe-me a paz de chegar onde quero, e mais que tudo, de estar bem onde estou...
Triste e nostálgica, abandonei a minha segunda casa, o meu Rio de Janeiro, que me espera sempre, mas tudo o que vivi está em mim, está nos meus olhos que me dizem brilhar mais, está no meu riso que se fez mais alto, e está num amor que transborda e que sempre esteve aqui... Mudou o cenário, mas a história ainda é minha, e como me disse uma amiga do coração, a minha doce e sábia Bárbara, tenho que estar inteira para viver tudo o que quero viver, para reconhecer cada piscar de olhos lá de cima...
Sou grata por todo amor que recebi e recebo, aos meus amigos do coração, de todos os mundos, que têm sempre lugar no meu.
(Adoro esta música, pela voz, pelas palavras, porque na ida foi assim e fico feliz que a volta nada encerra, e em mim sinto como mais uma viagem... Porque tudo muda, e quando as mudanças crescem em nós, inevitavelmente damos um salto que nos distancia por momentos, mas que nos entrega maiores).
CHANGES - Seu Jorge
Subscrever:
Mensagens (Atom)