No Rio de Janeiro... Rio, riem, prendem-me, soltam-me, prendo, vou, vais, fico, fujo, tocam-me, toco, és, Sou, Amo-me, amam-me, danço, Sou, grito, escutam-me, escuto, beijam-me, beijo, canto, Sou, caio, levanto--me, celebro, Sou, caminhamos, vamos, paramos, olhamos, sentimos, somos, estou, fico, és, estás, ficas, amamo-nos, Amo-me, amo-te, amas-me, fujo, vais, perdemo-nos, voltas, vens, achas-me, olho-te, olhas-me, és, beijo-te, beijas-me, beijamo-nos, amamo-nos, somos, Sou, amo-te, Amo-me, perco-me, perdes-me, foges, vou, volto, amo-te, Sou, sonho-me, sonho-te, Amo-me, amo-te, amas-me, prendes-me, soltas-me, danço, grito, canto, Sou...

domingo, 28 de setembro de 2008

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E que fazer quando o dia acorda assim? Capaz de arrancar os céus... Impossível não sentir e sentir e sentir... Não lembrar de contos vividos, uns mais contados que outros. Outros ainda, sob o véu duma nostalgia solta, pueril. Lembras-me sonhos de Verão, história de um romantismo que perdi na guerra. Nesta guerra que por vezes travo comigo, e que vezes outras travo com quem se defende ou de quem me defendo.

Lembras-me o riso quente dos vinte anos recém chegados... Uma crença que busco cada dia, todos os dias em mim... Não acredito no tempo, mas acredito naquele em que ele para mim de facto não existia. Mas hoje sei que me gosto com mais verdade. Não me preocupa, não quero que me gostes mais assim. Mas bom saber-te nas minhas memórias. Saber que nunca te perdi, porque não saí da nossa história vencida.

Nunca nos reencontrámos e, no entanto, nunca nos deixámos ficar longe. Não sei porquê, também não procuro respostas. Mas fazes-me bem.

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