Dancei, dancei e dancei... Dancei até ao culminar das minhas forças.
E a pista ardia perante os sons que não ouvia fazia muito. A música comercial, pop, que tanto agrada os sul americanos deu lugar a um som inclassificável, mas que era, no mínimo, bom... Dancei, vagueei sob o meu corpo até não mais poder... As vozes percorreram o som em conversas indecifráveis e intermináveis. Conversas sem destino, iluminadas por entre freixos de luz.
Casais solitários abraçavam-se, fingindo não mais estar sós, pessoas soltas juntavam-se, e eu dançava ao som daquela música compassada pelo meu pulsar... E o som de cada batida tornou-se apenas eco de estar viva.
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