No Rio de Janeiro... Rio, riem, prendem-me, soltam-me, prendo, vou, vais, fico, fujo, tocam-me, toco, és, Sou, Amo-me, amam-me, danço, Sou, grito, escutam-me, escuto, beijam-me, beijo, canto, Sou, caio, levanto--me, celebro, Sou, caminhamos, vamos, paramos, olhamos, sentimos, somos, estou, fico, és, estás, ficas, amamo-nos, Amo-me, amo-te, amas-me, fujo, vais, perdemo-nos, voltas, vens, achas-me, olho-te, olhas-me, és, beijo-te, beijas-me, beijamo-nos, amamo-nos, somos, Sou, amo-te, Amo-me, perco-me, perdes-me, foges, vou, volto, amo-te, Sou, sonho-me, sonho-te, Amo-me, amo-te, amas-me, prendes-me, soltas-me, danço, grito, canto, Sou...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Náusea

Arrastei-me da cama e surgi diante mim... O corpo entorpecido bamboleou numa dança com as paredes e naquela dança zanga de corpo desengonçado percebi que, mais que o dia, havia algo que não via... Larguei o espelho.
Enfiei-me nos primeiros jeans e t-shirt que encontrei e com o cabelo de noite revolta agitei-me para a rua. Sentia-me anestesiada, mas com uma dormência boa... Não daquelas que nos ceifam os sentidos, mas daquelas que nos tranformam neles... E de tanto sentir ficamos dormentes. Respirava como se o ar me pesasse. Precisava comer. Tinha fome de vida, era esse o nome da minha náusea... Fui comer.

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