No Rio de Janeiro... Rio, riem, prendem-me, soltam-me, prendo, vou, vais, fico, fujo, tocam-me, toco, és, Sou, Amo-me, amam-me, danço, Sou, grito, escutam-me, escuto, beijam-me, beijo, canto, Sou, caio, levanto--me, celebro, Sou, caminhamos, vamos, paramos, olhamos, sentimos, somos, estou, fico, és, estás, ficas, amamo-nos, Amo-me, amo-te, amas-me, fujo, vais, perdemo-nos, voltas, vens, achas-me, olho-te, olhas-me, és, beijo-te, beijas-me, beijamo-nos, amamo-nos, somos, Sou, amo-te, Amo-me, perco-me, perdes-me, foges, vou, volto, amo-te, Sou, sonho-me, sonho-te, Amo-me, amo-te, amas-me, prendes-me, soltas-me, danço, grito, canto, Sou...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Viva

Há dias que não se têm... Preenchem um vácuo de tempo, revolvem--nos o estômago mas nunca nos matam a fome.
Hoje é assim. A azia não mata mas corrói por dentro. Para a azia de estômago adivinha-se fácil o tratamento. Uns sais de frutos e renovada fica a parede estomacal. Mas e aqueloutra, a azia que nos revolve as paredes do espírito... Que lateja de tal forma que não nos faz sentir senão vivos... Apenas os Vivos realmente a sentem. É daquelas que nos apedreja por dentro. Que de chofre nos apanha, nos trama, nos estagna.
Dela apenas nos resgata a Acção, ou saímos vivos ou mortos vivos. Nestes dias de falta de fome como a vida... Só ela me ressuscita.

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