Ela chegou e os dois rodearam-se num abraço que nada tinha de amigo, mas escondia uma amizade gigante. Comeram-se com o fervor de quem faz algo errado, e talvez por isso lhes soube tão bem. Não falaram, apenas sussurraram palavras que pintaram de libido as paredes brancas da sala...
Quando o sentiu dentro dela soube-se viva, e ele soube-se capaz de chegar ao amanhã.
Nada importa, o que é certo deixa de o ser , ali, as leis transformam-se numa harmonia transtornante. Eles entendem-se, mesmo que seja errado, ou apenas porque sabe bem. Os dois podem descansar um no outro, e ali, tudo pode ser.
Com o cheiro dele espalhado na pele, abraçando-lhe a alma, e de cabelo emaranhado, foi embora.
Ela sabe que se querem bem, ele também... O resto apenas existe para os restantes.
domingo, 31 de maio de 2009
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